sábado, 2 de julho de 2016

Três dias de lágrimas

Três dias seguidos de lágrimas
Fazia tempo que isso não me acontecia.
Realidade do esquecimento
Da dor, do desentendimento.

Foram palavras duras que ouvi
Pessoas que amo que me esqueceram
Algumas com quem contei, que me desapontaram
E ainda outras que insistem em me ignorar.

De repente vejo quem resiste à repreensão
Divulga ser alguém que não é.
Ouço profetas defendendo o que Cristo não defenderia
Paráfrase mal feita da verdade.

Lágrimas pela solidão
Ansiosa por liberdade
Dessa maldade sentida na pele
Que vem de dentro e de fora.

Lágrimas de tristeza
Dor n’alma que não cessa
Pela necessidade não suprida
Pelas desculpas que sobejam.

Lágrimas de desapontamento
Por não ter sido compreendida
Por ver quem vai ensinar se recusando a aprender
E o desperdício de uma jornada perceber.


Angela Natel – 02/07/2016

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Três dias de lágrimas

Três dias seguidos de lágrimas
Fazia tempo que isso não me acontecia.
Realidade do esquecimento
Da dor, do desentendimento.

Foram palavras duras que ouvi
Pessoas que amo que me esqueceram
Algumas com quem contei, que me desapontaram
E ainda outras que insistem em me ignorar.

De repente vejo quem resiste à repreensão
Divulga ser alguém que não é.
Ouço profetas defendendo o que Cristo não defenderia
Paráfrase mal feita da verdade.

Lágrimas pela solidão
Ansiosa por liberdade
Dessa maldade sentida na pele
Que vem de dentro e de fora.

Lágrimas de tristeza
Dor n’alma que não cessa
Pela necessidade não suprida
Pelas desculpas que sobejam.

Lágrimas de desapontamento
Por não ter sido compreendida
Por ver quem vai ensinar se recusando a aprender
E o desperdício de uma jornada perceber.


Angela Natel – 02/07/2016