sábado, 10 de janeiro de 2015

Do contra



Acho que sou do contra
O que penso não acontece
O que planejo desaparece
Até parece que sou outra.

Se sonho de um jeito
Me desaponto.
Se me lanço de peito
Perco o confronto.
Acho que sou do contra.

Se assumo o que quero
Na praia eu morro.
Se sento e espero
É um risco que eu corro.
Acho que sou do contra.

E quando me some
A expectativa
A surpresa me come
Na tentativa.

É aí que eu venço
Que ganho a batalha
Sem nem ficar tenso,
No fio da navalha.
Sim, eu sou do contra.


Angela Natel – 09/01/2015.

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Do contra



Acho que sou do contra
O que penso não acontece
O que planejo desaparece
Até parece que sou outra.

Se sonho de um jeito
Me desaponto.
Se me lanço de peito
Perco o confronto.
Acho que sou do contra.

Se assumo o que quero
Na praia eu morro.
Se sento e espero
É um risco que eu corro.
Acho que sou do contra.

E quando me some
A expectativa
A surpresa me come
Na tentativa.

É aí que eu venço
Que ganho a batalha
Sem nem ficar tenso,
No fio da navalha.
Sim, eu sou do contra.


Angela Natel – 09/01/2015.