sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Desesperança



Sombra que caminha solitária
Não pode contar com ninguém
E quando lhe estendem a mão
Perde até o que não tem.

Pena que despenca da montanha
Cuja alegria não reluz
Se alguém a espera ansioso
É por interesse que lhe seduz.

Fogo que arde na floresta
Consumindo a si mesmo em dor
Ainda que alguém se aqueça
Será consumido sem seu amor.

Pedra que é posta sobre outra pedra
Trabalha, trabalha, até se cansar.
Mesmo que alguém a reconheça
Não existe quem queira lhe sustentar.

Esperança que habita em meu coração
Cresce e se agita dentro de mim
Ainda que alguém me dirija a palavra
À esperança não atende, e esta chega a seu fim.

Angela Natel – 14/11/2014.

Nenhum comentário:

Desesperança



Sombra que caminha solitária
Não pode contar com ninguém
E quando lhe estendem a mão
Perde até o que não tem.

Pena que despenca da montanha
Cuja alegria não reluz
Se alguém a espera ansioso
É por interesse que lhe seduz.

Fogo que arde na floresta
Consumindo a si mesmo em dor
Ainda que alguém se aqueça
Será consumido sem seu amor.

Pedra que é posta sobre outra pedra
Trabalha, trabalha, até se cansar.
Mesmo que alguém a reconheça
Não existe quem queira lhe sustentar.

Esperança que habita em meu coração
Cresce e se agita dentro de mim
Ainda que alguém me dirija a palavra
À esperança não atende, e esta chega a seu fim.

Angela Natel – 14/11/2014.