terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Lições


Aprendi a dar nome às minhas qualidades
Porque conheço de cor meus defeitos
Aprendi a encontrar complementaridade
Mesmo sem conhecer os sujeitos.

Não me prendo à falsa humildade
De ter pena de quem tem valor
Percebo a humanidade
Em cada linha, em cada cor.

Aprendo de dia a me olhar no espelho
E ver o que posso mudar adiante
De noite na cama eu me ajoelho
E graças eu dou por estar tão distante.

Não me sinto culpada pelas coisas que tenho
Pelo que desejo e ainda vou ter
Em repartir e dar me empenho
Relatório de tudo nunca vão ver.

Nem sempre estou certa quando me expresso
Nem sempre agrado no jeito de ser
Mesmo que um dia eu vire do avesso
Por certo a alguém vou sempre dever.

Por isso não busque em mim ser completo
Nem pense que posso te satisfazer
Sou poeta que vive de sonhos repleto
 Aluno que um dia também vai morrer.


Angela Natel – 02/02/2014

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Lições


Aprendi a dar nome às minhas qualidades
Porque conheço de cor meus defeitos
Aprendi a encontrar complementaridade
Mesmo sem conhecer os sujeitos.

Não me prendo à falsa humildade
De ter pena de quem tem valor
Percebo a humanidade
Em cada linha, em cada cor.

Aprendo de dia a me olhar no espelho
E ver o que posso mudar adiante
De noite na cama eu me ajoelho
E graças eu dou por estar tão distante.

Não me sinto culpada pelas coisas que tenho
Pelo que desejo e ainda vou ter
Em repartir e dar me empenho
Relatório de tudo nunca vão ver.

Nem sempre estou certa quando me expresso
Nem sempre agrado no jeito de ser
Mesmo que um dia eu vire do avesso
Por certo a alguém vou sempre dever.

Por isso não busque em mim ser completo
Nem pense que posso te satisfazer
Sou poeta que vive de sonhos repleto
 Aluno que um dia também vai morrer.


Angela Natel – 02/02/2014