segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Participação na Parada pela Diversidade em Curitiba - 13/11/11

Ontem fui para as ruas, junto com o pessoal da JOCUM, mas com algo singular no coração: Me colocar como igual a cada ser humano que estava naquela parada pela diversidade. A grande batalha se dá na mente de cada pessoa. Sofri até heterofobia. Pena que não sabia se dá para usar o mesmo número de telefone para denunciar.


Mas, em todo caso, eu sabia que precisava estar lá, e quebrar dentro de mim os sentimentos de achar que sou diferente, que sou melhor ou pior, que meus pecados são menores...


Foi uma luta chegar lá, com gente recriminando, tentando botar medo, zombando ou desmerecendo a atitude. Teve até líder que quis tentar me impedir de publicar o material, as fotos, com o aparente belo discurso de preocupação com os recém-chegados à Igreja. Que se arranquem as páginas da Bíblia que descrevem Jesus comendo e bebendo com os "pecadores", mas não vou me posicionar como juíza do mundo.São os de dentro que precisam de um puxão de orelha.
Enfim, cheguei, e como não sou de ficar entregando panfleto nem pregando guela abaixo mensagem alguma, estava lá para demonstrar que me importo, para fazer amizades, para reencontrar meus novos amigos, que fiz na quinta passada na Boate Manhattan. São pessoas mais do que especiais, com o coração de ouro, que me acolheram com carinho e disposição, que me deram atenção e se dispuseram a ajudar em meu trabalho prá faculdade. São incríveis, e os amo muito.

 Helizianne e a turma da Manhattan

Com minhas amigas, que conheci na Manhattan.

E lá estávamos nós, pedindo perdão pela intolerância, esclarecendo que Jesus não rejeita ninguém, abraçando, amando, sorrindo, fotografando, nos fazendo um com eles.


E foi uma ótima experiência para que eu sempre possa me lembrar de que meus pecados não são mais aceitáveis do que o das outras pessoas, nem menores. Como escrevi na camiseta que pintei para o evento: "Somos todos iguais diante de Deus", com referência a Romanos 3:23, de que todos pecaram, não há distinção. Por isso, não há quem possa querer se colocar como juiz.

Só Deus para dar conta dessa multidão de pecadores que somos todos nós!


(A.N.)

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Participação na Parada pela Diversidade em Curitiba - 13/11/11

Ontem fui para as ruas, junto com o pessoal da JOCUM, mas com algo singular no coração: Me colocar como igual a cada ser humano que estava naquela parada pela diversidade. A grande batalha se dá na mente de cada pessoa. Sofri até heterofobia. Pena que não sabia se dá para usar o mesmo número de telefone para denunciar.


Mas, em todo caso, eu sabia que precisava estar lá, e quebrar dentro de mim os sentimentos de achar que sou diferente, que sou melhor ou pior, que meus pecados são menores...


Foi uma luta chegar lá, com gente recriminando, tentando botar medo, zombando ou desmerecendo a atitude. Teve até líder que quis tentar me impedir de publicar o material, as fotos, com o aparente belo discurso de preocupação com os recém-chegados à Igreja. Que se arranquem as páginas da Bíblia que descrevem Jesus comendo e bebendo com os "pecadores", mas não vou me posicionar como juíza do mundo.São os de dentro que precisam de um puxão de orelha.
Enfim, cheguei, e como não sou de ficar entregando panfleto nem pregando guela abaixo mensagem alguma, estava lá para demonstrar que me importo, para fazer amizades, para reencontrar meus novos amigos, que fiz na quinta passada na Boate Manhattan. São pessoas mais do que especiais, com o coração de ouro, que me acolheram com carinho e disposição, que me deram atenção e se dispuseram a ajudar em meu trabalho prá faculdade. São incríveis, e os amo muito.

 Helizianne e a turma da Manhattan

Com minhas amigas, que conheci na Manhattan.

E lá estávamos nós, pedindo perdão pela intolerância, esclarecendo que Jesus não rejeita ninguém, abraçando, amando, sorrindo, fotografando, nos fazendo um com eles.


E foi uma ótima experiência para que eu sempre possa me lembrar de que meus pecados não são mais aceitáveis do que o das outras pessoas, nem menores. Como escrevi na camiseta que pintei para o evento: "Somos todos iguais diante de Deus", com referência a Romanos 3:23, de que todos pecaram, não há distinção. Por isso, não há quem possa querer se colocar como juiz.

Só Deus para dar conta dessa multidão de pecadores que somos todos nós!


(A.N.)