sábado, 21 de maio de 2011

Fim do mundo


O mundo acaba amanhã...

Ainda bem que casei

Que vontade não passei

Me tatuei

E explorei

Viajei

E por outros me gastei.

Porque o mundo acaba amanhã.

O mundo acaba amanhã

E quanto tempo me resta

Nem sei.

Do que presta e não presta pesei

Consciência, forma, escolha

Também, porque o mundo acaba amanhã.

Envelheci no pensamento

Minha geração passou

São outros os momentos

Uma voz que calou

Escrevendo pro vento

Melindroso a soprar

Cubro o rosto

Boto a máscara

Lágrimas prá disfarçar.

O mundo acaba amanhã

Na boca e no coração

Esperança caída

Esparramada no chão

Questionamentos,

Intentos,

Vazio que toca no ar.

Espuma fria

Da melodia

Que ouço o pavio cantar.

O mundo acaba

E me arrependo

De ter me calado no vento.

Imóvel eu fico

E me justifico,

Ser reconhecida eu tento.

Mas o fim chegou

E nada ficou

O fogo veio

E tudo queimou.

Meus sonhos, meus medos

E ressentimentos

Nova pessoa eu sou.

Porque o mundo na estrada

Onde o tudo é nada

Não move montanhas

Não toca as entranhas

Nem firma o teu pé.

Mas com mundo ou sem mundo

Escolho o caminho

Prossigo no ninho

Com razão dependente

De Jesus tendo a mente

Vivendo de fé.

Lioness, 20/05/2011.

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Fim do mundo


O mundo acaba amanhã...

Ainda bem que casei

Que vontade não passei

Me tatuei

E explorei

Viajei

E por outros me gastei.

Porque o mundo acaba amanhã.

O mundo acaba amanhã

E quanto tempo me resta

Nem sei.

Do que presta e não presta pesei

Consciência, forma, escolha

Também, porque o mundo acaba amanhã.

Envelheci no pensamento

Minha geração passou

São outros os momentos

Uma voz que calou

Escrevendo pro vento

Melindroso a soprar

Cubro o rosto

Boto a máscara

Lágrimas prá disfarçar.

O mundo acaba amanhã

Na boca e no coração

Esperança caída

Esparramada no chão

Questionamentos,

Intentos,

Vazio que toca no ar.

Espuma fria

Da melodia

Que ouço o pavio cantar.

O mundo acaba

E me arrependo

De ter me calado no vento.

Imóvel eu fico

E me justifico,

Ser reconhecida eu tento.

Mas o fim chegou

E nada ficou

O fogo veio

E tudo queimou.

Meus sonhos, meus medos

E ressentimentos

Nova pessoa eu sou.

Porque o mundo na estrada

Onde o tudo é nada

Não move montanhas

Não toca as entranhas

Nem firma o teu pé.

Mas com mundo ou sem mundo

Escolho o caminho

Prossigo no ninho

Com razão dependente

De Jesus tendo a mente

Vivendo de fé.

Lioness, 20/05/2011.