terça-feira, 18 de maio de 2010

Tempestade dentro de mim

01/10/05

Nesta noite sonhei que estava grávida, já para dar à luz. Era aniversário da D., então fui lá. Eu sentia e via minha barriga enorme. No dia seguinte ao aniversário da D. (que é 8 de dezembro, acho) alguém teve um acidente e o pai, a mãe e todos os outros que estavam comigo tiveram de ir ao hospital me deixando com pessoas desconhecidas. Aí eu entrei em trabalho de parto. Nasceu um menino, mas aí eram gêmeos, e um tempo depois nasceu uma menina. Que doido! Eram bebês lindos, mas eu lembro que tive eles sozinha, sem muita ajuda, todos de parto normal. Fiquei com a lembrança dos bebês na mente, posso vê-los na minha memória. Não é estranho?

Para a glória de Deus tenho quase cem amigos a mais que minhas comunidades no orkut. A maior parte são cristãos que viram meus poemas sobre Jesus e Deus. Outros viram meus poemas de épocas de depressão e se identificaram. Recebi uma proposta para publicar três poemas numa coletânea e duas propostas para musicá-los.

Não quero fama, quero Jesus, e quero aprender a amar como Ele amou.

Encontrei o seguinte recado do F. no meu orkut:

“Oi A. como vai você? Ta ficando difícil ficar no teu ritmo! Neste final de semana vou louvar muito ao pai to ansiando!, desde já um ALELULULUYA enorme!!!! Glorias a DIOS”

Daqui a três dias é ano novo judeu. Shaná Tová! Ano 5766!

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Hum... talvez problemas à vista...

Hoje uma garota de 19 anos, de sobrenome N., me adicionou como amiga no orkut. O recado dela é que me surpreendeu. Ela escreveu que ficou feliz em ter me encontrado no orkut (acho que foi através da comunidade da família N.), porque ela está fazendo Letras Português-Inglês na PUC-PR e os professores de lá vivem perguntando se ela é minha parente.

Minha primeira oração foi para não perder o manto de humildade, pois toda glória do tempo que passei na PUC é somente do Senhor Jesus. Isso foi pela manhã.

Passei o dia todo no computador da secretaria, descendo somente perto das 18 horas.

Foi bom estar sozinha em casa novamente (as meninas tinham saído). Tomei banho, comi alguma coisa, assisti TV e agora, passando das 22 horas, escrevo recordando algumas situações.

A sensação de saber que deixei uma marca na PUC é uma bênção. Com tudo, o Senhor pode fazer de nós luz quando nos dispomos a seguí-lO e a servi-lO.

Sinto muitas saudades da faculdade. Não de estudar, mas da época da graduação, os colegas (que, felizmente, alguns reencontrei no orkut), da história que foi escrita lá. A turma do teatro, que se auto-denominava ‘Tomates’, não lembro o porquê: A., L., L. e eu, com um ou outro a mais se revesando com o tempo, e os trabalhos super criativos: ‘A Relíquia’, ‘Diálogo entre tomates loucos’, os penais de bichos (elefante, cachorro, zebra, leão – o meu, é claro), ‘O caso do vestido’, que apresentamos no TUCA – Teatro da PUC, que saudades!

Minhas melhores e mais doces recordações aconteceram em épocas de estudo (escola, colégio, faculdade). Pedaços de mim deixados para trás, partes da história que se formou em meu coração, pessoas-peças que construíram o meu ser.

Consegui baixar inúmeros e-books e pretendo encher um cd com eles ainda este ano.

Depois de uma semana e meia de tranqüilidade, o sentimento de estar fora do lugar retornou ao meu coração. A espera exige bastante de mim, mas Deus é fiel e nEle eu confio.

Amar o F. como amigo é mais tranqüilo para mim, dadas as circunstâncias. Mesmo que haja esperança em mim de que ele possa vir a me amar como esposa, penso que minha ida definitiva para a África se aproxima e não vejo mais essa possibilidade como algo tão palpável como via antes.

O R. e a C. vão se casar no meio do ano que vem. Apesar de, tanto a mãe com eu, sentirmos que estarei presente nessa cerimônia, também isso depende de uma clara intervenção da parte do Senhor.

Minha vida está definitivamente em Tuas mãos, Senhor.

Escrevo por um claro impulso Teu, apenas sei que é isso que devo fazer no momento, como que preparando a herança que um dia deixarei para meu(s) filho(s), a fim de Te e me revelar a ele(s).

Coloca em mim, oh, Pai, o Teu coração, e cumpre em minha vida somente os Teus propósitos, aqueles que Te trarão maior glória, e demonstrarão mais amor.

Não estou lendo muito ultimamente. Cheguei a expor todos os poemas que escrevi até hoje espalhados entre as comunidades das quais faço parte e meus amigos do orkut. Com isso, consegui chegar a ter o número de quase cem a mais de amigos do que de comunidades. São mais de 300 amigos, para os quais posso, com um único click, mandar, de uma só vez, uma mensagem. Que oportunidade!

Ao me deitar, algo estranho me aconteceu. Além de não conseguir pegar no sono e me virar de um lado para o outro na cama, pensamentos da possibilidade da morte da mãe ou do pai começaram a surgir em minha mente. E se a mãe morresse enquanto estou aqui? E se o pai morresse? Foi como se um filme de possibilidades começasse a surgir e eu me senti angustiada e, ao mesmo tempo, de mãos atadas diante das circunstâncias. Em meio a essa tempestade, reconheci minha total vulnerabilidade, então, aos prantos, fiz a única coisa da qual nunca me arrependi: chamei o Senhor.

Foi só então que os pensamentos se desanuviaram, como fumaça espalhada pelo vento. Meus pensamentos se ordenaram e, logo depois de ouvir que as meninas chegaram do passeio que deram, adormeci.

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Tempestade dentro de mim

01/10/05

Nesta noite sonhei que estava grávida, já para dar à luz. Era aniversário da D., então fui lá. Eu sentia e via minha barriga enorme. No dia seguinte ao aniversário da D. (que é 8 de dezembro, acho) alguém teve um acidente e o pai, a mãe e todos os outros que estavam comigo tiveram de ir ao hospital me deixando com pessoas desconhecidas. Aí eu entrei em trabalho de parto. Nasceu um menino, mas aí eram gêmeos, e um tempo depois nasceu uma menina. Que doido! Eram bebês lindos, mas eu lembro que tive eles sozinha, sem muita ajuda, todos de parto normal. Fiquei com a lembrança dos bebês na mente, posso vê-los na minha memória. Não é estranho?

Para a glória de Deus tenho quase cem amigos a mais que minhas comunidades no orkut. A maior parte são cristãos que viram meus poemas sobre Jesus e Deus. Outros viram meus poemas de épocas de depressão e se identificaram. Recebi uma proposta para publicar três poemas numa coletânea e duas propostas para musicá-los.

Não quero fama, quero Jesus, e quero aprender a amar como Ele amou.

Encontrei o seguinte recado do F. no meu orkut:

“Oi A. como vai você? Ta ficando difícil ficar no teu ritmo! Neste final de semana vou louvar muito ao pai to ansiando!, desde já um ALELULULUYA enorme!!!! Glorias a DIOS”

Daqui a três dias é ano novo judeu. Shaná Tová! Ano 5766!

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Hum... talvez problemas à vista...

Hoje uma garota de 19 anos, de sobrenome N., me adicionou como amiga no orkut. O recado dela é que me surpreendeu. Ela escreveu que ficou feliz em ter me encontrado no orkut (acho que foi através da comunidade da família N.), porque ela está fazendo Letras Português-Inglês na PUC-PR e os professores de lá vivem perguntando se ela é minha parente.

Minha primeira oração foi para não perder o manto de humildade, pois toda glória do tempo que passei na PUC é somente do Senhor Jesus. Isso foi pela manhã.

Passei o dia todo no computador da secretaria, descendo somente perto das 18 horas.

Foi bom estar sozinha em casa novamente (as meninas tinham saído). Tomei banho, comi alguma coisa, assisti TV e agora, passando das 22 horas, escrevo recordando algumas situações.

A sensação de saber que deixei uma marca na PUC é uma bênção. Com tudo, o Senhor pode fazer de nós luz quando nos dispomos a seguí-lO e a servi-lO.

Sinto muitas saudades da faculdade. Não de estudar, mas da época da graduação, os colegas (que, felizmente, alguns reencontrei no orkut), da história que foi escrita lá. A turma do teatro, que se auto-denominava ‘Tomates’, não lembro o porquê: A., L., L. e eu, com um ou outro a mais se revesando com o tempo, e os trabalhos super criativos: ‘A Relíquia’, ‘Diálogo entre tomates loucos’, os penais de bichos (elefante, cachorro, zebra, leão – o meu, é claro), ‘O caso do vestido’, que apresentamos no TUCA – Teatro da PUC, que saudades!

Minhas melhores e mais doces recordações aconteceram em épocas de estudo (escola, colégio, faculdade). Pedaços de mim deixados para trás, partes da história que se formou em meu coração, pessoas-peças que construíram o meu ser.

Consegui baixar inúmeros e-books e pretendo encher um cd com eles ainda este ano.

Depois de uma semana e meia de tranqüilidade, o sentimento de estar fora do lugar retornou ao meu coração. A espera exige bastante de mim, mas Deus é fiel e nEle eu confio.

Amar o F. como amigo é mais tranqüilo para mim, dadas as circunstâncias. Mesmo que haja esperança em mim de que ele possa vir a me amar como esposa, penso que minha ida definitiva para a África se aproxima e não vejo mais essa possibilidade como algo tão palpável como via antes.

O R. e a C. vão se casar no meio do ano que vem. Apesar de, tanto a mãe com eu, sentirmos que estarei presente nessa cerimônia, também isso depende de uma clara intervenção da parte do Senhor.

Minha vida está definitivamente em Tuas mãos, Senhor.

Escrevo por um claro impulso Teu, apenas sei que é isso que devo fazer no momento, como que preparando a herança que um dia deixarei para meu(s) filho(s), a fim de Te e me revelar a ele(s).

Coloca em mim, oh, Pai, o Teu coração, e cumpre em minha vida somente os Teus propósitos, aqueles que Te trarão maior glória, e demonstrarão mais amor.

Não estou lendo muito ultimamente. Cheguei a expor todos os poemas que escrevi até hoje espalhados entre as comunidades das quais faço parte e meus amigos do orkut. Com isso, consegui chegar a ter o número de quase cem a mais de amigos do que de comunidades. São mais de 300 amigos, para os quais posso, com um único click, mandar, de uma só vez, uma mensagem. Que oportunidade!

Ao me deitar, algo estranho me aconteceu. Além de não conseguir pegar no sono e me virar de um lado para o outro na cama, pensamentos da possibilidade da morte da mãe ou do pai começaram a surgir em minha mente. E se a mãe morresse enquanto estou aqui? E se o pai morresse? Foi como se um filme de possibilidades começasse a surgir e eu me senti angustiada e, ao mesmo tempo, de mãos atadas diante das circunstâncias. Em meio a essa tempestade, reconheci minha total vulnerabilidade, então, aos prantos, fiz a única coisa da qual nunca me arrependi: chamei o Senhor.

Foi só então que os pensamentos se desanuviaram, como fumaça espalhada pelo vento. Meus pensamentos se ordenaram e, logo depois de ouvir que as meninas chegaram do passeio que deram, adormeci.