sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sobre uma possibilidade na história

19/08/05

Lendo a Bíblia em ordem cronológica, deparei-me com o texto de 2ª Crônicas 20 e soube, na hora, que era o texto chave para a mensagem de amanhã. Deus é fiel!

20/08/05

Pela manhã fui com a mãe na lojinha e, no caminho, perguntei-lhe o que ela achava de eu convidar o F. prá almoçar lá em casa. Ela fez cara feia, e ficou por isso mesmo. Mas, na hora do almoço, adivinha quem apareceu? Ele mesmo! Ele saiu para o intervalo de almoço do curso ‘Veredas Antigas’ e veio direto lá prá casa, não para almoçar, mas para me levar os doze banners que ele mandou fazer prá mim com todas as figuras scanneadas do livro ‘Children, can you hear me?’, com cores diferentes. O pai entrou em casa assustado, como se eu tivesse feito alguma loucura, mas eu me surpreendi tanto quanto ele quando vi o material. O F. queria que o pai fizesse a madeira para os banners, que são enormes e pelos quais me apaixonei de cara (pelos banners, que fique bem entendido).

Mas acredita que o F. voltou para o curso e eu esqueci completamente de convidá-lo para o culto jovem da noite? Quando liguei para o celular do pai, ele já tinha deixado o rapaz na igreja, então pedi, bem sem esperança que, caso o pai lembrasse (o que era bem improvável), avisasse o F. quando ele voltasse à noite para trabalhar nos banners.

Porém, para minha surpresa, quando o F. estava chegando lá em casa, ligou do celular para o pai, que pensou que ele estava na igreja e já deu meu recado prá ele. Então ele voltou à pé para o Templo e chegou em tempo para a mensagem. Depois o pai me disse que, se soubesse que ele já estava a caminho, não teria avisado, mas Deus sabe de todas as coisas e não precisa da nossa manipulação prá nada.

Na celebração jovem, a F. me entregou num papel a descrição de uma visão que ela teve enquanto orava por mim, e era a seguinte:

“Estávamos num campo de girassóis, e em meio aos girassóis havia plantas carnívoras. Nos incomodamos com elas e começamos a cortá-las (eu, F., A., T., T.) concordamos em cortar. Porém Jesus nos interrompeu e disse que não devíamos cortar. Devíamos mexer na terra e colocar algo no solo para tirar e matar a raiz. Então, junto a Jesus, começamos o trabalho.”

Depois tive um momento maravilhoso de adoração ao Senhor, e lutei para não sair da cruz com a insistência do A. em dar babada no povo. Mas, quando subi naquele altar, Deus foi grandemente misericordioso e, apesar da tremedeira constante (não sei se somente por ter visto o F., ou também por todo o temor, a responsabilidade, etc) foi TREMENDO! Percebi que a raiz da inércia entre os jovens era realmente o medo, e desafiei-os a lutar contra o ele. Que maravilha! Confesso que, aos meus olhos, não fiz nada do que pretendia, nem consegui atingir minha linha de pensamento mas, pelos testemunhos que ouvi depois, só Deus para fazer algo através de nós, mesmo.

Depois da mensagem e da ministração, fui cumprimentar o F. e ele, com lágrimas nos olhos, disse que essa palavra fechou o que Deus tinha lhe dito no ‘Veredas’. Deus tem os Seus propósitos, que são mais altos que os nossos (e bem mais nobres – cf. Isaías 55:8-11). Ele me perguntou como eu ía para casa, mas já tinha combinado de sair com as meninas – pena.

Ainda conversei com a V. no ‘Profetas’, e perguntei-lhe, da Igreja, quem ela acha que poderia ser meu marido. Com uma cara assustada, ela olhou para mim e exclamou: “O peruano!?” Que situação! Disse prá ela o que estava sentindo, mas também minha busca por algo de Deus, não mera emoção. Preciso de estabilidade emocional, de vida plena, de tudo o que o Senhor tem prá me dar. Preciso...

Saí com a S., a L., a T. e a P.. Fomos no Habbib’s. Foi muito divertido, mas tive de me conter prá não falar do F., já que a vida dele envolve uma moça da igreja com a qual ele tinha um relacionamento, mas que agora já não têm mais nada. Entretanto vi a S. e a L. conversando com a C., essa moça, então deixei quieto para elas.

A situação do F. é delicada, porque a ex esposa dele mora com outro no Peru, mas ainda falta a legalização do divórcio. Eles têm um filho que está com ela, e ele lhe dá uma pensão ou coisa parecida. A C. o trouxe para a Igreja e os dois foram no mesmo fim de semana para o encontro e, a partir de lá, decidiram se separar. A última vez que os vi juntos foi na Conferência Profética. Sei lá...



Um comentário:

Karol ---de BH--- disse...

que bonito esse layout. Adorei!
Minha mãe vai correr esse final de semana para dar mensagem na igreja de manhã e pela noite. Correria.

"Há pessoas que fazem a diferença só em ter convicção de que tudo pode ser melhor e que as pessoas tem valor, tem dons, tem vida!!!"

Sobre uma possibilidade na história

19/08/05

Lendo a Bíblia em ordem cronológica, deparei-me com o texto de 2ª Crônicas 20 e soube, na hora, que era o texto chave para a mensagem de amanhã. Deus é fiel!

20/08/05

Pela manhã fui com a mãe na lojinha e, no caminho, perguntei-lhe o que ela achava de eu convidar o F. prá almoçar lá em casa. Ela fez cara feia, e ficou por isso mesmo. Mas, na hora do almoço, adivinha quem apareceu? Ele mesmo! Ele saiu para o intervalo de almoço do curso ‘Veredas Antigas’ e veio direto lá prá casa, não para almoçar, mas para me levar os doze banners que ele mandou fazer prá mim com todas as figuras scanneadas do livro ‘Children, can you hear me?’, com cores diferentes. O pai entrou em casa assustado, como se eu tivesse feito alguma loucura, mas eu me surpreendi tanto quanto ele quando vi o material. O F. queria que o pai fizesse a madeira para os banners, que são enormes e pelos quais me apaixonei de cara (pelos banners, que fique bem entendido).

Mas acredita que o F. voltou para o curso e eu esqueci completamente de convidá-lo para o culto jovem da noite? Quando liguei para o celular do pai, ele já tinha deixado o rapaz na igreja, então pedi, bem sem esperança que, caso o pai lembrasse (o que era bem improvável), avisasse o F. quando ele voltasse à noite para trabalhar nos banners.

Porém, para minha surpresa, quando o F. estava chegando lá em casa, ligou do celular para o pai, que pensou que ele estava na igreja e já deu meu recado prá ele. Então ele voltou à pé para o Templo e chegou em tempo para a mensagem. Depois o pai me disse que, se soubesse que ele já estava a caminho, não teria avisado, mas Deus sabe de todas as coisas e não precisa da nossa manipulação prá nada.

Na celebração jovem, a F. me entregou num papel a descrição de uma visão que ela teve enquanto orava por mim, e era a seguinte:

“Estávamos num campo de girassóis, e em meio aos girassóis havia plantas carnívoras. Nos incomodamos com elas e começamos a cortá-las (eu, F., A., T., T.) concordamos em cortar. Porém Jesus nos interrompeu e disse que não devíamos cortar. Devíamos mexer na terra e colocar algo no solo para tirar e matar a raiz. Então, junto a Jesus, começamos o trabalho.”

Depois tive um momento maravilhoso de adoração ao Senhor, e lutei para não sair da cruz com a insistência do A. em dar babada no povo. Mas, quando subi naquele altar, Deus foi grandemente misericordioso e, apesar da tremedeira constante (não sei se somente por ter visto o F., ou também por todo o temor, a responsabilidade, etc) foi TREMENDO! Percebi que a raiz da inércia entre os jovens era realmente o medo, e desafiei-os a lutar contra o ele. Que maravilha! Confesso que, aos meus olhos, não fiz nada do que pretendia, nem consegui atingir minha linha de pensamento mas, pelos testemunhos que ouvi depois, só Deus para fazer algo através de nós, mesmo.

Depois da mensagem e da ministração, fui cumprimentar o F. e ele, com lágrimas nos olhos, disse que essa palavra fechou o que Deus tinha lhe dito no ‘Veredas’. Deus tem os Seus propósitos, que são mais altos que os nossos (e bem mais nobres – cf. Isaías 55:8-11). Ele me perguntou como eu ía para casa, mas já tinha combinado de sair com as meninas – pena.

Ainda conversei com a V. no ‘Profetas’, e perguntei-lhe, da Igreja, quem ela acha que poderia ser meu marido. Com uma cara assustada, ela olhou para mim e exclamou: “O peruano!?” Que situação! Disse prá ela o que estava sentindo, mas também minha busca por algo de Deus, não mera emoção. Preciso de estabilidade emocional, de vida plena, de tudo o que o Senhor tem prá me dar. Preciso...

Saí com a S., a L., a T. e a P.. Fomos no Habbib’s. Foi muito divertido, mas tive de me conter prá não falar do F., já que a vida dele envolve uma moça da igreja com a qual ele tinha um relacionamento, mas que agora já não têm mais nada. Entretanto vi a S. e a L. conversando com a C., essa moça, então deixei quieto para elas.

A situação do F. é delicada, porque a ex esposa dele mora com outro no Peru, mas ainda falta a legalização do divórcio. Eles têm um filho que está com ela, e ele lhe dá uma pensão ou coisa parecida. A C. o trouxe para a Igreja e os dois foram no mesmo fim de semana para o encontro e, a partir de lá, decidiram se separar. A última vez que os vi juntos foi na Conferência Profética. Sei lá...