sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Falsas expectativas


17/08/05

À tarde a mãe, a L. e eu fomos na Docelândia, onde pudemos conversar bastante e comer muito bem também.

Pedi que o pai avisasse do culto jovem na célula deles à noite. O W., que é o líder, até avisou, mas eu soube que o F. tinha viajado e não foi na célula. Tá bom, Deus, não vou mais manipular...

À noite, fui visitar a D. S. e o Sr. H., pais do J.. Que delícia compartilhar das coisas que tenho vivido e sonhar junto com eles, que me apóiam e me compreendem tanto! Passei para eles os dois filmes ‘O fluir da Palavra’, ‘O poder da Palavra’ e os dois clipes – da entrega do Novo Testamento ao povo indígena brasileiro Tukano e do ‘Imagine’. Só vi o J. no fim da noite e nos falamos muito rapidamente.

18/08/05

À tarde fui com a mãe na casa da C., com quem tivemos uma boa conversa e muito carinho, além de um café maravilhoso. Ela me deu uma bombinha para a asma (glória a Deus!).

Fui para a célula pronta para dar a palavra e pude passar o filme ‘O fluir da Palavra’, que foi uma bênção e despertou bastante o interesse do grupo. A D.então falou que estávamos comemorando o aniversário de duas das participantes da célula, e que aquela reunião também era uma despedida para mim, por isso até a Pra. S.tinha sido convidada. Elas oraram por mim e me abençoaram, depois a Pra. S. disse: “Deus quer te dar um presentão que ninguém aqui pode te dar, só falta você achar a ponta da fita para abrir o pacote”. O povo riu, porque ficou óbvio, acho eu, do que se tratava – de um marido, é claro. Mais uma palavra prá eu ficar encucada...

Testemunhei na célula que recebi presentes praticamente todos os dias desde aquela segunda feira em que a D. N. profetizou sobre a minha vida. As presentes na reunião eram D., S., A., F., S., C., N., V., T., C., S. e E..


Hojes penso no que antecedeu meu retorno a Moçambique e vejo o quanto essas expectativas que me foram imputadas prejudicaram minhas decisões no campo missionário. Meu casamento precipitado, a atenção exacerbada à minha carência emocional e os esforços no sentido de preenchê-la tornaram minha visão turva quanto às investidas que se seguiriam. Minha guarda tinha sido baixada.

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Falsas expectativas


17/08/05

À tarde a mãe, a L. e eu fomos na Docelândia, onde pudemos conversar bastante e comer muito bem também.

Pedi que o pai avisasse do culto jovem na célula deles à noite. O W., que é o líder, até avisou, mas eu soube que o F. tinha viajado e não foi na célula. Tá bom, Deus, não vou mais manipular...

À noite, fui visitar a D. S. e o Sr. H., pais do J.. Que delícia compartilhar das coisas que tenho vivido e sonhar junto com eles, que me apóiam e me compreendem tanto! Passei para eles os dois filmes ‘O fluir da Palavra’, ‘O poder da Palavra’ e os dois clipes – da entrega do Novo Testamento ao povo indígena brasileiro Tukano e do ‘Imagine’. Só vi o J. no fim da noite e nos falamos muito rapidamente.

18/08/05

À tarde fui com a mãe na casa da C., com quem tivemos uma boa conversa e muito carinho, além de um café maravilhoso. Ela me deu uma bombinha para a asma (glória a Deus!).

Fui para a célula pronta para dar a palavra e pude passar o filme ‘O fluir da Palavra’, que foi uma bênção e despertou bastante o interesse do grupo. A D.então falou que estávamos comemorando o aniversário de duas das participantes da célula, e que aquela reunião também era uma despedida para mim, por isso até a Pra. S.tinha sido convidada. Elas oraram por mim e me abençoaram, depois a Pra. S. disse: “Deus quer te dar um presentão que ninguém aqui pode te dar, só falta você achar a ponta da fita para abrir o pacote”. O povo riu, porque ficou óbvio, acho eu, do que se tratava – de um marido, é claro. Mais uma palavra prá eu ficar encucada...

Testemunhei na célula que recebi presentes praticamente todos os dias desde aquela segunda feira em que a D. N. profetizou sobre a minha vida. As presentes na reunião eram D., S., A., F., S., C., N., V., T., C., S. e E..


Hojes penso no que antecedeu meu retorno a Moçambique e vejo o quanto essas expectativas que me foram imputadas prejudicaram minhas decisões no campo missionário. Meu casamento precipitado, a atenção exacerbada à minha carência emocional e os esforços no sentido de preenchê-la tornaram minha visão turva quanto às investidas que se seguiriam. Minha guarda tinha sido baixada.