domingo, 21 de fevereiro de 2010

Difícil diagnosticar

25/08/05

À tarde, fui na casa da L., onde assistimos o filme ‘Lutero’ (amei) e ‘Conselheiro Amoroso’ (com o Will Smith). A L. fez um calzone maravilhoso, mas acho que não me cuidei muito nessas férias, pois a dor de estômago veio implacável. Vomitei e melhorei um pouco, mas não permiti que isso estragasse meus últimos momentos com a L..

O A. C. me ligou avisando que minha encomenda de cartões não ficou pronta – que novidade.

Cheguei em casa quando era mais de 18 horas, com pelo menos um alívio: o R. falou com o A. e se prontificou a pagar a conta de telefone.

Obrigada, Jesus, por Tua fidelidade.

Então o pai começou a dar sermão sobre a maneira como me alimento, o que ele não deixa de ter razão, mas a situação é que eu estava com dores terríveis e vomitando como uma louca, por isso fiquei mais nervosa ainda.

Então resolvi ir para a casa da D., na célula, para não ouvir naquele estado, e a D. teve uma atitude muito misericordiosa: mesmo eu vomitando o chá de boldo que ela me deu e quase ter dormido no chão do banheiro dela, ela me deixou ficar na copa, deitada com a F. no tapete, coberta e assistindo a novela “Essas mulheres”, enquanto a célula acontecia na sala ao lado. Além de relaxar um pouco, escapei de ter de forçar bom humor e pude descansar a cabeça.

A célula, tão querida, até deitou no chão, no final, para tirarmos foto juntas, foi dez!

Mas, aquela noite foi mais comprida do que eu esperava, já que não dormi, tantas eram as dores e o mal estar. Orei, chorei, clamei, mas me senti só novamente, apesar de saber que o Senhor está comigo. Eu sabia que dependia da vontade do pai, que prefere me intoxicar de medicamentos a me levar a um pronto-socorro, então esperei amanhecer, com dor e náuseas o tempo todo, sem saber mais o que vomitar...



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Difícil diagnosticar

25/08/05

À tarde, fui na casa da L., onde assistimos o filme ‘Lutero’ (amei) e ‘Conselheiro Amoroso’ (com o Will Smith). A L. fez um calzone maravilhoso, mas acho que não me cuidei muito nessas férias, pois a dor de estômago veio implacável. Vomitei e melhorei um pouco, mas não permiti que isso estragasse meus últimos momentos com a L..

O A. C. me ligou avisando que minha encomenda de cartões não ficou pronta – que novidade.

Cheguei em casa quando era mais de 18 horas, com pelo menos um alívio: o R. falou com o A. e se prontificou a pagar a conta de telefone.

Obrigada, Jesus, por Tua fidelidade.

Então o pai começou a dar sermão sobre a maneira como me alimento, o que ele não deixa de ter razão, mas a situação é que eu estava com dores terríveis e vomitando como uma louca, por isso fiquei mais nervosa ainda.

Então resolvi ir para a casa da D., na célula, para não ouvir naquele estado, e a D. teve uma atitude muito misericordiosa: mesmo eu vomitando o chá de boldo que ela me deu e quase ter dormido no chão do banheiro dela, ela me deixou ficar na copa, deitada com a F. no tapete, coberta e assistindo a novela “Essas mulheres”, enquanto a célula acontecia na sala ao lado. Além de relaxar um pouco, escapei de ter de forçar bom humor e pude descansar a cabeça.

A célula, tão querida, até deitou no chão, no final, para tirarmos foto juntas, foi dez!

Mas, aquela noite foi mais comprida do que eu esperava, já que não dormi, tantas eram as dores e o mal estar. Orei, chorei, clamei, mas me senti só novamente, apesar de saber que o Senhor está comigo. Eu sabia que dependia da vontade do pai, que prefere me intoxicar de medicamentos a me levar a um pronto-socorro, então esperei amanhecer, com dor e náuseas o tempo todo, sem saber mais o que vomitar...