domingo, 29 de novembro de 2009

Rótulos

Vivo num mundo

Onde tudo é errado

Não pode, não toque, não prove

Nada que faço é normal.


Até prá quem acha que é certo

Fazer o que quer e onde quer

Me olham torto, me arrumam

Me corrigem no que eu disser.


Criancice, coisa de velho,

De missionária, mulher,

Ou de seminarista,

Onde todo mundo mete a colher.


Rótulo, nome,

Tudo tem a sua forma

(ou fôrma)

Mas nada do que faço é normal.


Não me encaixo,

Me desdobro

Mas não colo

Em lugar nenhum.


Penso demais, me sobressaio

Roupa que não combina

Não olho prá trás

A despeito de quem opina.


Silêncio, ausência,

Faço arte, escrevo,

Lágrimas, carência,

Terror, desespero.


Fugindo, sem rumo

Buscando viver,

Batendo no muro

Esperando morrer.


13/11/09 – Lioness.

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Rótulos

Vivo num mundo

Onde tudo é errado

Não pode, não toque, não prove

Nada que faço é normal.


Até prá quem acha que é certo

Fazer o que quer e onde quer

Me olham torto, me arrumam

Me corrigem no que eu disser.


Criancice, coisa de velho,

De missionária, mulher,

Ou de seminarista,

Onde todo mundo mete a colher.


Rótulo, nome,

Tudo tem a sua forma

(ou fôrma)

Mas nada do que faço é normal.


Não me encaixo,

Me desdobro

Mas não colo

Em lugar nenhum.


Penso demais, me sobressaio

Roupa que não combina

Não olho prá trás

A despeito de quem opina.


Silêncio, ausência,

Faço arte, escrevo,

Lágrimas, carência,

Terror, desespero.


Fugindo, sem rumo

Buscando viver,

Batendo no muro

Esperando morrer.


13/11/09 – Lioness.